Uso do Viagra por jovens sem problemas de ereção



Qual dos homens que nunca sonhou em ser uma super potência na hora H?
Esse é o desejo de 9 a cada 10 homens brasileiros. Muito embora seja algo que a maioria dos homens almeja,  muitos não conseguem uma boa performance sexual que satisfaça a si próprio e a parceira. A diminuição da libido e da frequência das relações sexuais é comum entre casais que simplesmente "caem na rotina", e muitos acabam recorrendo ao "azulzinho", mais conhecido com Viagra (Sildenafil). Além disso, muitos adolescentes e adultos jovens fazem uso dessas substâncias sem consentimento médico, muitas vezes adquirindo tais medicamentos sem receita médica, no mercado paralelo, ignorando efeitos colaterais e orientações quanto ao uso desses medicamentos. Tal fato tem preocupado e muito os especialistas.

O Sildenafil foi inicialmente desenvolvido por cientistas britânicos e chegou ao mercado em 1998. Trata-se de uma substância que aumenta o fluxo sanguíneo para os tecidos eréteis do pênis. O mecanismo de ação envolve a proteção de uma enzima chamada GMP cíclico de ser inativada por outra enzima denominada fosfodiesterase tipo 5, que causa o relaxamento do músculo liso peniano, levando à ereção. Atualmente, além do Sildenafil (Viagra), existem outros inibidores da fosfodiesterase tipo 5, como o Vardenafila (Helleva) e o Tadalafila (Cialis).

Muitos não sabem, mas quem não sofre de impotência, não terá ereções mais poderosas ou duradouras com o uso desses medicamentos. O único efeito, e olhe lá, é a diminuição do tempo de latência entre uma ereção e outra. Portanto, para aqueles que não tem problemas de ereção, que recorrem a esses remédios no intuito de "apimentar" a relação, de nada se beneficiam, além do risco dos efeitos colaterais deletérios. Além disso, muitos jovens, por receio ou na ânsia de promover satisfação sexual para sua parceira, não conseguem ter ou manter uma relação sexual sem antes fazer uso do medicamento, mesmo aqueles que não sofrem de disfunção erétil, o que demonstra uma certa dependência psicológica dessas drogas, além de "mascarar" outros problemas de ordem sexual, como a ejaculação precoce.

Pesquisas internacionais recentes demonstram que pelo menos 20% dos adultos jovens já provaram a pílula pelo menos uma vez em suas vidas, sem indicação médica, e o que mais preocupa os Urologistas é que cerca de 35 a 50% desses jovens fizeram uso concomitante de álcool e outras drogas.

Nós, urologistas, recomendamos o uso de Viagra, Cialis, etc, apenas após avaliação e receita médica com Urologista credenciado pela Sociedade Brasileira de Urologia. Sexo também é saúde. Consulte seu Urologista.

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